O vice-presidente de relações externas do Flamengo, Luiz Eduardo Bapista, o BAP, se manifestou nesta quarta-feira sobre a crise política no clube, exposta nesta semana com a saída de Paulo Pelaipe do cargo de gerente de futebol. Mas ele garantiu que não teve relação com a decisão, que teria sido tomada pelo presidente Rodolfo Landim.

“Não existiu influência minha na saída do Pelaipe. Sabia do problema que estávamos vivendo, da razão, mas a decisão final foi do presidente Rodolfo Landim. Ele chamou a responsabilidade”, afirmou o dirigente em entrevista ao Fox Sports.

Embora declarando concordância com a saída definida por Landim, BAP negou ter agido contra Pelaipe. Para refutar essa avaliação, ele afirmou que foi o responsável pela contratação do dirigente em 2012 e também no ano passado. Além disso, indicou que a decisão pela saída do dirigente teria sido tomada por Landim no fim de 2019, durante o período do Mundial de Clubes.

“Ele (Landim) já tinha um desconforto de algum tempo da estrutura do futebol do Flamengo. Ele achava que estaria pesada, com a chegada do Jorge (Jesus), uma duplicidade de papel. Foi contornada com o tempo, mas no fim do ano ele entendeu que não fazia sentido a renovação do Pelaipe. Eu concordei com o presidente, mas não tive nada a ver com a saída. O argumento era inquestionável. Eu trouxe o Pelaipe em 2012 e trouxe de volta em 2019”, completou.

Às vésperas da decisão do Mundial de Clubes, o elenco do Flamengo teve desentendimento com a diretoria sobre a divisão das premiações. Os jogadores entendiam que estava sendo descumprido o combinado, pois os funcionários não haviam recebido a sua parcela, algo que depois foi acertado.

O que aconteceu em Doha foi discutido. Não vou entrar em detalhe. O entendimento foi “que, no papel que tinha, não podia ter topado com uma determinada situação como conduziu. Entendeu que, ali, tinha um problema e tomou a decisão”, comentou BAP.

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