O acesso à internet foi bloqueado nesta segunda-feira (5) em Bangladesh, segundo vários provedores e organizações de monitoramento, em um momento de grandes manifestações estudantis contra o governo.

A NetBlocks, organização não governamental que monitora a liberdade de acesso à internet, relatou um “impacto elevado nas redes móveis”.

Uma fonte de uma empresa especializada na venda de banda larga aos provedores de acesso afirmou que a “internet de alta velocidade e a internet móvel foram cortadas”.

Novas manifestações estão previstas para esta segunda-feira na capital de Bangladesh, um dia depois de uma jornada violenta de confrontos que deixou pelo menos 94 mortos em todo o país.

Os estudantes criticam os benefícios concedidos a pessoas próximas do governo para obter empregos públicos, em um cenário de índice de desemprego elevado.

O comandante do Exército, general Waker-uz-Zaman, discursará ao país, anunciou Rashedul Alam, diretor do serviço de Comunicação Militar.

Ao menos 300 pessoas morreram desde o início dos protestos, em 1º de julho, segundo um balanço da AFP baseado nas informações divulgadas pela polícia, autoridades e médicos.

Ao menos 14 policiais morreram nos confrontos, segundo a força de segurança.

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