Os bancos da Itália fizeram “pouco progresso” nos últimos três anos na retirada de empréstimos inadimplentes de seus balanços, segundo entrevista de Danièle Nouy, principal supervisora bancária do Banco Central Europeu (BCE), ao jornal La Repubblica. Nouy elogiou a decisão do governo italiano de destinar 20 bilhões de euros (US$ 21,45 bilhões) para resgatar bancos locais em dificuldades, depois de um plano de recuperação do Banca Monte dei Paschi di Siena ter fracassado em dezembro. O Monte dei Paschi, que tem sede na região central da Toscana, já solicitou a Roma permissão para utilizar esse fundo de emergência. Na entrevista, Nouy também disse que alguns países, incluindo a Itália, precisam se esforçar mais para disponibilizar instrumentos a bancos e devedores com o objetivo de solucionar questões relacionadas a empréstimos. Nouy rechaçou ainda críticas, frequentemente ouvidas na Itália, de que o BCE tem sido mais benevolente com bancos alemães, na avaliação de sua exposição a derivativos, do que com os empréstimos inadimplentes das instituições italianas. “Tratamos todos (os bancos) da mesma forma”, disse ela ao La Repubblica. Fonte: Dow Jones Newswires.


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