O Banco Mundial e o Fundo Global de Luta contra a Aids, a Tuberculose e a Malária assinaram hoje um novo memorando que descreve como as duas organizações trabalharão em conjunto para fortalecer os sistemas de saúde nos países do Sul Global. Em comunicado, os organismos apontam que o objetivo é apoiar um financiamento mais eficiente, eficaz e sustentável para melhorar os resultados da saúde face às alterações climáticas. As estimativas mais recentes mostram que mais de metade da população mundial não está totalmente coberta por serviços de saúde essenciais e que a crise climática só aumentará a procura de serviços eficazes, especialmente para as pessoas mais vulneráveis.

Especificamente, as duas organizações trabalharão em conjunto nas prioridades climáticas e de saúde para reduzir o fardo da malária, da Aids e da tuberculose através de sistemas de saúde mais fortes, incluindo um melhor acesso aos serviços de cuidados de saúde primários para as populações mais vulneráveis, diz a publicação. O Banco Mundial estima que 132 milhões de pessoas poderão ser forçadas à pobreza extrema até 2030 devido às alterações climáticas; um terço resulta de riscos para a saúde relacionados com o clima que afetam desproporcionalmente as pessoas mais pobres e mais vulneráveis.