A notícia da semana no campo das moedas não tem sido somente a volatilidade das criptomoedas, mas o fato de o Banco Central do Brasil ter publicado as diretrizes que seguirá para emitir sua moeda digital.

Muitas dúvidas em relação ao que pode vir por aí devem ser sanadas nos próximos meses com audiências públicas sobre o tema que devem trazer mais luz sobre aspectos como: qual tecnologia será usada? O Real digital utilizará o Blockchain, que é a mesma tecnologia das criptomoedas? Terá o Real digital o mesmo nível de privacidade que o dinheiro em papel tem? E por aí vai.

A expectativa inicial é que esse processo dure por volta de 2 a 3 anos até que se tenha essas definições e o Real Digital seja lançado.

De acordo com Gustavo Cunha, que é diretor da FinTrender, autor do e-book sobre o futuro do dinheiro e tem ampla experiência nesse tema, nessas diretrizes o Banco Central já começou a delinear alguns aspectos que o Real digital não terá.

Um deles é que ele não pagará juros, possibilidade que, segundo Cunha, a tecnologia permitiria, mas que poderia criar mudanças significativas na arquitetura do sistema financeiro nacional.

Cunha também enfatiza que esse processo não deve ser repentino, ou seja, deverá haver vários testes em ambiente controlado até que essa solução seja implementada em massa. Esse está sendo o caminho da China, que está mais avançada nas discussões e implementações.

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