21/10/2023 - 12:30
Centenas de cidadãos estrangeiros foram mortos, feridos ou sequestrados desde a ofensiva lançada pelo grupo islamista palestino Hamas contra Israel.
O ataque sem precedentes deixou mais de 1.400 mortos do lado israelense.
Na Faixa de Gaza, autoridades de saúde já contabilizaram mais de 4.300 mortos nos bombardeios israelenses lançados em represália.
Segundo o balanço da AFP, autoridades de seus respectivos países confirmaram a morte de cerca de 200 cidadãos estrangeiros, incluindo muitos que também tinham cidadania israelense.
O Hamas tomou como reféns mais de 200 cidadãos israelenses, estrangeiros ou pessoas com dupla cidadania em 7 de outubro, de acordo com o balanço mais recente do governo de Israel.
Segue abaixo a lista das vítimas estrangeiras em Israel, segundo as informações mais recentes:
Um homem e uma mulher com dupla nacionalidade brasileira e israelense morreram no ataque do Hamas. Uma brasileira morreu na ofensiva, segundo o Itamaraty.
Pelo menos 31 cidadãos americanos morreram e 13 estão desaparecidos, informou a Casa Branca.
O presidente Joe Biden informou que “entre os retidos pelo Hamas há cidadãos americanos”. Duas reféns americanas foram liberadas e chegaram a Israel no dia 20 de outubro.
Pelo menos 30 tailandeses morreram em território israelense e 19 foram sequestrados, informou o primeiro-ministro do país do sudeste asiático.
Quase 30.000 tailandeses trabalham em Israel, principalmente em serviços ligados à agricultura.
Trinta franceses morreram e sete estão desaparecidos, incluindo uma pessoa que foi tomada como refém, informou uma fonte diplomática na sexta-feira.
Dezenove russos-israelenses morreram e outros dois são reféns do Hamas em Gaza. Sete russos também estão desaparecidos, de acordo com o último relatório da embaixada russa em Tel Aviv.
Segundo Kiev, 18 ucranianos morreram, incluindo uma mulher que foi morta em Gaza.
O Nepal relatou que dez cidadãos morreram no kibutz Alumim (sul), que foi atacado. Esse kibutz acolhia 17 estudantes nepaleses. Também há um desaparecido.
A Chancelaria argentina confirmou a morte de oito argentinos e o desaparecimento de outros 22.
Ao menos sete britânicos morreram, e outros nove estão desaparecidos, anunciou Downing Street na quarta-feira.
Entre os mortos, está Yahel Sharabi, uma adolescente de 13 anos, abatida com sua mãe Lianne. Sua irmã mais velha Noiya, de 16 anos, e seu pai Eli continuam desaparecidos.
“Um número de um dígito de cidadãos alemães foi vítima do terror do Hamas”, ou seja, menos de 10 pessoas, declarou o ministério das Relações Exteriores da Alemanha.
O governo citou ao menos “oito casos conhecidos” de reféns alemães sob poder do Hamas.
O governo canadense confirmou na terça-feira a morte de 6 cidadãos. Outros dois seguem desaparecidos.
Lisboa anunciou a morte de quatro pessoas de nacionalidade portuguesa e israelense e que outras quatro estão desaparecidas.
O Ministério das Relações Exteriores da Áustria declarou, na quarta-feira, que quatro cidadãos morreram. Uma pessoa continua desaparecida.
A Chancelaria chinesa anunciou na segunda-feira que quatro cidadãos chineses morreram e dois estão desaparecidos.
O governo filipino anunciou a morte de quatro cidadãos das Filipinas no ataque a um kibutz próximo de Gaza e no festival de música eletrônica perto da fronteira. Dois filipinos também estão desaparecidos.
No sábado, a Romênia anunciou a morte de quatro de seus cidadãos, incluindo um soldado que também tinha nacionalidade romena-israelense. Dois cidadãos com dupla nacionalidade seguem desaparecidos.
A embaixada bielorrussa em Tel Aviv anunciou na quinta-feira que três de seus cidadãos morreram “em trágicas circunstâncias” e que há um desaparecido.
A Chancelaria peruana informou que dois cidadãos morreram e que cinco estão desaparecidos.
O Ministério das Relações Exteriores da África do Sul disse na sexta-feira que dois de seus cidadãos morreram em confrontos entre Israel e o Hamas.
O governo italiano anunciou na terça-feira a morte de um cidadão ítalo-israelense de 65 anos. Outros dois italianos estão desaparecidos.
A Chancelaria chilena informou a morte de uma cidadã do país. Outra chilena está desaparecida.
Ancara confirmou na sexta-feira a morte de um cidadão turco-israelense que vivia em Israel desde 1972. Outro cidadão turco está desaparecido.
Uma cidadã espanhola que também tinha cidadania israelense morreu no último dia 7.
Um espanhol do País Basco casado com uma chilena é um dos reféns em Gaza, segundo o governo de Madri.
Bogotá anunciou a morte de um colombiano e constatou o desaparecimento de outro cidadão.
Phnom Penh confirmou a morte de um estudante do país.
O vice-ministro das Relações Exteriores de Honduras, Gerardo Torres, disse à AFP que “está confirmado” que um hondurenho morreu na incursão do Hamas a uma comuna perto da Faixa de Gaza.
A ministra das Relações Exteriores, Penny Wong, informou a morte de uma australiana nos ataques.
O Ministério das Relações Exteriores informou que um azerbaijano faleceu.
O governo irlandês confirmou na quarta-feira que uma irlandesa também com nacionalidade israelense, de 22 anos, morreu.
Um cidadão suíço-israelense de quase 70 anos, estabelecido em Israel desde 2004, morreu no ataque, segundo o governo suíço.
A ministra das Relações Exteriores, Alicia Barcena, escreveu na rede social X (antigo Twitter) que dois mexicanos, um homem e uma mulher, foram tomados como reféns.
Um holandês de 18 anos sequestrado no kibutz Beeri é refém do Hamas.
O Ministério das Relações Exteriores do Paraguai informou no domingo o desaparecimento de dois cidadãos paraguaios residentes em Israel.
Segundo fontes oficiais, os seguintes países também informaram o desaparecimento de um ou de vários de seus cidadãos: Tanzânia (dois) e Sri Lanka (dois).
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