O balanço da Oi referente ao terceiro trimestre de 2019 apresentou queda no faturamento de todas as suas linhas de negócio em comparação com o mesmo intervalo de 2018. As baixas ocorreram nos segmentos: residencial, que concentra telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura (-13,5%), mobilidade, onde está a telefonia móvel pré e pós-paga (-2,2%) e serviços prestados para empresas, no jargão B2B (-7,9%).

A Oi explicou que todos os segmentos continuam sendo impactados pela queda do tráfego de voz. Por outro lado, o crescimento da receita de dados do segmento de mobilidade, da receita de fibra ótica e de TI corporativa compensaram parcialmente essa queda. A tele informou ainda que sofreu uma queda de 6,2% na base de clientes, chegando a 55,191 milhões.

No segmento residencial, a base de clientes caiu 10,8%, para 13,532 milhões. A receita média por usuário (Arpu, na sigla em inglês) do segmento residencial foi de R$ 79,2, queda de 1,2%.

Houve queda na quantidade de clientes de telefonia fixa (-12,8%), banda larga (-9,7%) e TV por assinatura (-3,6%). A Oi reiterou que o plano de expansão da fibra ótica é a principal alavanca para a reversão da trajetória da receita do segmento residencial.

A companhia chegou ao fim do trimestre com 3,6 milhões de casas passadas com fibra. A meta é 4,6 milhões no fim de 2019 e 16 milhões no fim de 2021.

No segmento de mobilidade, a base de clientes encolheu 4,8%, para 34,703 milhões. A baixa foi puxada pelas linhas pré-pagas, com redução de 11,8%. Já o setor pós-pago avançou 22,8%.

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O Arpu móvel da companhia ficou em R$ 16,3 no trimestre, valor 1,2% superior. A Oi explicou que a retração do segmento de mobilidade deve-se ao processo de migração de voz para dados, à lenta recuperação econômica e às altas taxas de desemprego.

E no segmento corporativo, foi registrada alta de 2,1% no base de clientes. A recuperação econômica mais lenta é um dos fatores que vem retardando a recuperação do segmento, em especial na área de médias empresas, explicou a Oi.


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