O novo coronavírus causou pelo menos 23.293 mortes em todo o mundo desde dezembro e afetou mais de meio milhão de pessoas, de acordo com um balanço da AFP com base em fontes oficiais, desta quinta-feira às 16h00.

Desde o início da epidemia, mais de 505.580 casos de contágio foram registrados em 182 países ou territórios. O número de casos positivos diagnosticados, no entanto, reflete apenas uma parte do número total de infecções devido às diferentes políticas dos diferentes países para diagnosticar os casos. Alguns testam somente pessoas que precisam de hospitalização.

Nas últimas 24 horas, houve 2.650 novas mortes e 55.897 infecções em todo o mundo. Nesse mesmo período, os países que registraram mais mortes foram a Itália, com 662 novas mortes, Espanha (655) e França (365).

O número de mortos na Itália, que registrou sua primeira morte ligada ao vírus no final de fevereiro, é de 8.165. O país registrou 80.539 infecções. Desde quarta-feira, 662 mortes e 6.153 novas infecções foram registradas.

As autoridades italianas consideram que 9.362 pessoas foram curadas. Depois da Itália, os países mais afetados são Espanha com 4.089 mortes e 56.188 casos, China continental com 3.287 mortes (81.285 casos), Irã com 2.234 mortes (29.406 casos) e França com 1.696 mortes (29.155 casos).

A China continental (sem contar Hong Kong e Macau), onde a epidemia eclodiu no final de dezembro, tem um total de 81.285 pessoas infectadas, das quais 3.287 morreram e 74.051 foram completamente curadas. Nas últimas 24 horas, foram registrados 67 novos casos e seis mortes.

Rússia, Croácia, Quênia, Autoridade Palestina, Armênia e Cazaquistão anunciaram as primeiras mortes relacionadas ao novo coronavírus em seus territórios.

A Europa soma 15.999 mortes (274.955 contágios), Ásia 3.646 (101.123), Oriente Médio 2.291 (35.618), Estados Unidos e Canadá 1.106 (78.642), América Latina e Caribe 150 (8.935), África 87 (3.203) e Oceania 14 (3.111).

Esse balanço foi feito com base nos dados das autoridades nacionais compiladas pelos escritórios da AFP e com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).