Vencer ou vencer. Essa é a missão do Bahia para encarar o já rebaixado América-MG, fora de casa, no estádio Independência, no domingo, às 18h30, em Belo Horizonte. Isso porque, caso seja derrotado e ainda aconteça uma combinação de resultados, o time baiano poderá ter seu rebaixamento decretado ainda nesta 37ª rodada, a penúltima do Campeonato Brasileiro.

Na 17ª colocação no início da rodada, com 41 pontos, sendo o primeiro time dentro da zona de rebaixamento, o Bahia tem tudo para chegar vivo na última rodada. Mas, caso perca para o América-MG e Santos e Vasco vençam Athletico-PR e Grêmio, respectivamente, a queda estará decretada.

O técnico Rogério Ceni terá a base titular, mas será obrigado a fazer algumas mudanças pontuais. Isso porque, o meia Yago Felipe levou o terceiro cartão amarelo e está suspenso. Ele também saiu com dores na coxa direita na derrota por 1 a 0 para o São Paulo e já poderia ser desfalque.

Everaldo tem tudo para ser o substituto, mas Lucas Mugni e Léo Cittadini são outras opções. Além dele, o atacante Ademir, com dores no ombro, segue fazendo trabalhos intensos na fisioterapia, e é dúvida.

Everaldo, que deve ser titular no meio, manteve a confiança na manutenção do Bahia na elite nacional. “A gente precisa ganhar. E precisa ganhar os dois jogos. Mas o mais importante é esse agora de domingo, jogo fora de casa. Só nos interessa os três pontos. Vamos pelo triunfo. Tenho certeza que temos totais condições de sair dessa situação. A gente depende de alguns resultados, que eu tenho certeza que vão acontecer. A gente tem que ir lá buscar e ganhar.”

Do outro lado, o rival mineiro está na última colocação com apenas 21 pontos e não vence há incríveis 15 rodadas. O técnico interino Diogo Giacomini não terá problemas para armar o time titular. Sem desfalques por suspensão, o lateral-esquerdo Nicolas e o meia Cazares, que estavam em fase de transição de lesão, podem voltar, mas devem começar como opção no banco de reservas.

“Sinceramente, a motivação do atleta é jogar no América. Eu não acredito em nenhum fator extra ou conversa. Os jogadores são profissionais, jogam em um clube que cumpre com suas obrigações, que dá toda estrutura de trabalho, que paga em dia, que está crescendo na estrutura”, afirmou o treinador.