Aos 38 anos, depois do nascimento do filho, Tom, a top model e atleta amadora Babi Beluco vive um novo desafio: retomar a rotina esportiva e se reconectar com o próprio corpo após a gestação.
Casada com o advogado Marcos Motta, Babi fala com leveza e sinceridade sobre o puerpério, a amamentação e a busca pelo equilíbrio entre maternidade e bem-estar.
“O barrigão vai embora, mas a barriga fica sem força e a pélvis também perde potência. Segurar o xixi vira quase um esporte radical!”, brinca. Quatro dias após o parto, Babi já estava na academia, mas admite que o corpo mudou completamente. “Toda aquela força ‘sobrenatural’ da gestação evaporou no puerpério, junto com os cabelos e o bumbum”, conta rindo.
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A atleta explica que a amamentação interfere diretamente na rotina de treinos. “Quando me empolgo, o leite parece diminuir. É frustrante tentar equilibrar amamentação perfeita e performance ideal”, diz. Mesmo assim, ela insiste em continuar. “É um momento mágico, mesmo não sendo fácil. O exercício é minha válvula de escape nesse turbilhão de dedicação total ao bebê.”
Sem pressa, Babi foi retomando o ritmo. “Evitei movimentos que forçassem o abdômen e a pelve. Comecei caminhando, e dois meses depois já fiz uma prova de 5 km fiquei em primeiro lugar na minha categoria.”
Sobre o impacto hormonal e físico da fase, ela é direta: “Todo mundo diz que amamentar emagrece, mas meu corpo estava melhor um mês depois do parto do que agora”, confessa. “Me olho no espelho e penso: tá tudo bem, a prioridade é outra agora.”
Babi também comenta a pressão estética que é imposta sobre as mães. “Eu sou minha pior crítica, então o que vem de fora me afeta menos. Mas penso: e se fosse o contrário? Como seria ouvir ‘você engordou, hein?’”, reflete a top.
Com a maturidade de quem aprendeu a ouvir o próprio corpo, ela deixa um recado para outras mulheres. “Quanto mais tempo a gente fica parada, mais difícil é recomeçar. Então vai! Tira 20 minutos pra se mexer. Sem cobrança, com calma. Antes feito do que perfeito. Vai valer a pena.”