Iris Paiva teve 70% do corpo queimado enquanto cozinhava com álcool em uma fogueira improvisada no quintal de sua casa, na cidade de Feira de Santana (BA), em fevereiro deste ano. Depois de ficar quatro meses internada, ela recebeu alta. Agora, por causa da sequelas, não consegue trabalhar e conta com a ajuda da filha, de 8 anos, e de vizinhos para realizar os afazeres domésticos. As informações são do UOL.

Em razão da sua atual situação, a mulher não consegue sair do sofá. “Eu era uma pessoa que trabalhava. Hoje, me ver nessa situação, é difícil. Tem hora que eu olho e pergunto se Deus está me vendo, porque eu estou nessa situação e não aceito ainda”, disse em entrevista à TV Subaé.

Ela ainda perdeu o benefício social que recebia do governo por estar sem documentos. Por causa disso, a sua residência não tem energia ou gás.

Atualmente, ela conta com a doação de desconhecidos para sobreviver. “Gente que não é da minha família está olhando por mim, me abençoando”, relatou.

Vale ressaltar que o caso de Iris não foi o único. Com o valor do botijão de gás de 13 quilos aumentando no Brasil, algumas pessoas recorreram a outras alternativas.

Em abril, a diarista Angélica Rodrigues, que também residia em Feira de Santana, morreu depois de ter 85% do corpo queimado ao cozinhar com álcool de posto de combustível (etanol).

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Uma outra mulher, em Osasco (SP), usou álcool para cozinhar e teve 90% do seu corpo queimado. Além dela, o seu bebê, de sete meses, ficou com 50% do corpo queimado.


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