A Azul revisou o guidance para 2019, com aumento da oferta (ASK) e também dos custos por assento. A companhia aérea elevou a previsão de capacidade total para 20% a 22% no ano, de 18% a 20% anteriormente estimado. O mercado doméstico deve ter alta de 23% a 25%, contra 16% a 18% antes, e o internacional deve cair para 10% a 15%, de uma capacidade anteriormente prevista para crescer de 20% a 25% no ano.
“A nova geração de aeronaves representou 30% dos nossos ASKs em 2018 e estimamos que represente 42% da nossa capacidade total em 2019”, diz a companhia em nota ao mercado.
Exatamente por conta da introdução de mais assentos na malha, a Azul prevê maior custo por assento, o indicador Cask, que deve ter alta de 0% a 2% em 2019, ante projeção anterior de queda de 1% a 3%.
Por sua vez, a meta de resultado operacional, o Ebit (lucro antes de juros e impostos) se manteve. “A nossa estratégia de expansão de margem para os próximos anos contempla um crescimento da margem operacional a cada ano. Consistente com essa estratégia, a nossa projeção de margem EBIT para 2019 será de 18% a 20%, de acordo com o padrão IFRS 16.”
O plano de frota também foi informado no novo guidance, com 143 aeronaves operacionais, incluindo 46 aeronaves de nova geração, das quais 38 A320neos, seis Embraer E2s e dois A330neos. “Em 2019, aproximadamente 42% da capacidade total da Azul será proveniente de aeronaves de nova geração”, completa o comunicado. Em 2018, eram 123 aeronaves. Para 2020, a previsão é de 151, aumentando para 160 em 2021, 165 em 2022 e 170 em 2023.