Uma aeronave invadiu o espaço aéreo de Washington D.C., Estados Unidos, no domingo, 4, e foi perseguida por caças norte-americanos, resultando em uma queda em uma região montanhosa do estado da Virgínia. Equipes de resgate foram despachadas para o local do acidente e não encontraram sobreviventes.

Segundo informações públicas, o avião estava registrado em nome da empresa Encore Motors of Melbourne, sediada na Flórida. A imprensa americana relata que pelo menos quatro pessoas estavam a bordo da aeronave. No entanto, até o momento as autoridades ainda não confirmaram oficialmente as mortes resultantes do acidente.

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A perseguição supersônica, que envolveu caças F-16, teve início quando o piloto da aeronave não respondeu às chamadas feitas pelas autoridades militares norte-americanas. Os dois caças decolaram de uma base localizada no estado de Maryland, de acordo com um funcionário do Pentágono citado pela AFP, e alcançaram o avião que acabou caindo em uma área montanhosa no sudoeste da Virgínia.

Autoridades dos EUA informaram que o avião decolou do Aeroporto de Elizabethton, no Tennessee, com destino ao Aeroporto Long Island MacArthur, em Nova York, percorrendo uma distância de cerca de 1.000 km. Antes de chegar ao aeroporto de Long Island, a aeronave realizou uma manobra, mudando de direção e seguindo em linha reta em direção à capital do país. As causas desse comportamento estão sendo investigadas.

Nos Estados Unidos e no Canadá, o espaço aéreo é monitorado pelo NORAD (sigla em inglês para “Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte”), uma organização militar binacional. Segundo autoridades, o piloto do Cessna violou o espaço aéreo da capital norte-americana e não respondeu aos chamados dos militares por meio de rádio.

Consequentemente, os militares receberam autorização para enviar caças F-16 da Guarda Nacional Aérea. As autoridades relataram que os caças utilizaram sinalizadores na tentativa de chamar a atenção do piloto do Cessna.

Moradores da capital dos Estados Unidos e de áreas próximas relataram nas redes sociais terem ouvido um estrondo que fez tremer janelas e paredes a vários quilômetros de distância.