Nove palestinos morreram, nesta terça-feira (21), em uma importante operação militar israelense no campo de refugiados de Jenin, anunciou a Autoridade Palestina, que administra parcialmente a Cisjordânia ocupada.
Um balanço anterior do Ministério Palestino da Saúde, com sede em Ramallah, registrava seis palestinos mortos.
Outras 35 pessoas ficaram feridas durante a operação que, segundo o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, visa “erradicar o terrorismo” desse campo de refugiados, considerado um reduto de grupos armados palestinos.
“As forças de ocupação impedem que nossas equipes cheguem aos feridos dentro do campo”, denunciou o Crescente Vermelho Palestino.
Jenin, e particularmente seu campo de refugiados, são frequentemente alvos de incursões militares israelenses contra membros ou líderes de grupos armados palestinos.
A cidade fica no norte da Cisjordânia, um território palestino ocupado por Israel desde 1967.
A violência na Cisjordânia se intensificou desde o início da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque do movimento islamista palestino Hamas contra o sul de Israel em 7 de outubro de 2023.
Desde essa data, pelo menos 847 palestinos foram mortos na Cisjordânia pelo exército israelense ou por colonos, informou o Ministério da Saúde palestino.
No mesmo período, pelo menos 29 israelenses, incluindo soldados, morreram em ataques palestinos ou em operações militares, indicaram as autoridades de Israel.
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