O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira que planeja lançar uma investigação sobre a atuação da polícia no massacre a uma boate gay de Orlando que deixou 49 mortos e 53 feridos.
A unidade da agência dedicada a dar suporte a comunidade policial através de fundos de garantia e outras assistências disse que iria realizar uma “avaliação abrangente de pós-ação” sobre a resposta do Departamento de Polícia de Orlando no massacre de 12 de junho, após um pedido de seu chefe, John Mina.
“As lições aprendidas nessa revisão independente, objetiva e crítica de um acidente de tão alto nível beneficiará não só o Departamento de Polícia de Orlando, como sua comunidade”, disse o chefe do Escritório do Departamento de Justiça de Orientação dos Serviços Policiais à Comunidade (COPS), Ronald Davis.
“Isso também irá servir para fornecer um guia e recomendações de aplicação da lei em situações críticas para respostas futuras em casos de incidentes desse tipo”.
O “lobo solitário” Omar Mateen – um americano de descendência afegã de 29 anos – abriu fogo às 2H00 na boate Pulse antes de fazer reféns no banheiro.
Depois que Mateen capturou os reféns, três horas se passaram até que ele entrasse em contato com os negociadores da polícia, que irrompeu na boate por volta das 5H00.
Mateen foi morto na troca de tiros.
Cinco semanas após o ataque, inúmeras questões ainda se mantêm sem respostas a respeito da intervenção policial. Continua sem esclarecimento se a força policial causou, inadvertidamente, perdas depois atirar do lado de fora da boate com um veículo blindado e jogar explosivos.
O Departamento de Justiça se absteve em sugerir que a polícia tenha ferido ou matado qualquer uma das vítimas.