Autora da renomada saga ‘Harry Potter’, a escritora J.K. Rowling, de 58 anos, foi removida do espaço dedicado à história do bruxo mais famoso do mundo no Museu de Cultura Pop dos Estados Unidos. A retaliação contra a produtora acontece após algumas declarações transfóbicas.

Além do nome de J.K, o espaço histórico ainda removeu as imagens do display da obra. Chris Moore, gerente de projetos, escreveu no blog oficial do museu e afirmou que, a partir de agora, os créditos só serão atribuídos a quem realmente merece.

“Você verá os artefatos sem nenhuma menção ou imagem da autora. Afinal, Daniel RadcliffeEmma Watson e Rupert Grint são aliados incrivelmente vocais (da comunidade LGBT). Devemos esquecer o trabalho deles agora que a autora original é terrível? Não estou nem falando em ‘separar a arte do artista’, mas sim em dar o devido crédito”, diz o conteúdo publicado.

Falas transfóbicas de J.K. Rowling

Em 2020, a autora de Harry Potter publicou um artigo em que questiona os direitos de pessoas transgêneras e também pontuou dados de indivíduos que se arrependeram da transição.

“Estou preocupada com a grande explosão de mulheres jovens que querem fazer a transição e também com o índice de pessoas que estão fazendo o processo oposto, porque eles se arrependeram dos passos incluindo alteração permanentes de seus corpos e infertilidades”, disse J.K., na ocasião.

Além do artigo, a escritora também ofereceu apoio a um homem transfóbico, que havia sido banido do Twitter.

“Eu prefiro ter AIDs (a apoiar a causa trans). Porque isso não castra meninos gays inocentes”, publicou o homem, apoiado por J.K.