A deputada Simone Marquetto (MDB-SP), autora da ‘lei Taylor Swift’ afirmou neste sábado, 18, que irá averiguar se o show da cantora realizado no Rio de Janeiro nesta sexta, 17, teve “descontrole na venda de ingressos”. Uma fã de Swift, de 23 anos, morreu antes da apresentação da artista.

Marquetto disse que teve o conhecimento de relatos de outros fãs que precisaram de atendimento médicos por desidratação: “Chegou até nós, que mesmo enfrentando filas quilométricas, o público estava sendo impedido de entrar com suas garrafas de água, sendo obrigados a consumir no local”.

As denúncias levaram o ministro da Justiça, Flávio Dino, a anunciar neste sábado que o governo federal irá investigar se os fãs da cantora ficaram desidratados por falta de disponibilidade de água nas dependências do show.

A parlamentar declarou no X (antigo Twitter) que irá oficiar a organização do show da cantora e autoridades competentes para averiguar se houve um descontrole na venda dos ingressos aos consumidores e averiguar a capacidade do estádio Nilton Santos, o Engenhão, onde ocorreu a apresentação de Swift.

A “Lei Taylor Swift” é uma proposta de lei de Marquetto que busca definir como crime contra a economia popular a venda de ingressos por cambistas. Segundo o texto, a prática seria passível de uma pena de um a quatro anos de reclusão e multa de cem vezes o valor dos ingressos anunciados ou apreendidos.

Como antecipou a Coluna do Estadão, a proposta foi apresentada após uma série de denúncias de intimidação a fãs da cantora americana Taylor Swift que tentavam comprar ingressos para os shows em São Paulo, que irá ocorrer no próximo fim de semana no Allianz Parque.

O projeto de lei ainda está em tramitação na Câmara dos Deputados e ganhou urgência em agosto deste ano. A proposta, porém, faz parte de uma série de textos que tiveram a aprovação celeridade mas não foram apreciados pelo plenário da Casa.