Falta de oxigênio para doentes da Covid-19 causa uma catástrofe humanitária na capital amazonense e afeta municípios do interior do estado. Pelo menos 35 pessoas morreram asfixiadas nesta semana. Os hospitais estão superlotados e doentes decidem morrer em casa. O Ministério da Saúde e o governo local sabiam perfeitamente que o colapso aconteceria, mas nada fizeram para evitá-lo
O governo dá seguidas mostras de falta de compaixão e de responsabilidade. As mortes se acumulam e já chegam perto de 210 mil no País, mas o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, continuam brincando com a vida das pessoas e boicotando a vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan. Todos os passos do governo são para trás e as manobras de Pazuello visam, até agora, retardar o processo e tentam dinamitar a promissora iniciativa do estado de São Paulo. Essa política destrutiva já inibiu várias medidas que poderiam minimizar o sofrimento da população e agora ganha um novo ingrediente: a conversão da campanha de vacinação nacional em uma jogada de marketing. Desesperado e confuso, Pazuello montou uma encenação para importar a vacina da AstraZeneca/Oxford da Índia e começar um atabalhoado plano de vacinação ainda nesta semana. Em vez de salvar vidas, Pazuello esteve em Manaus na última terça-feira, para obrigar os médicos locais a receitarem a cloroquina. O principal disparate que o ministro disse, em tom militar, é que a vacinação será iniciada no “Dia D, na hora H”.
O youtuber e empresário Felipe Neto, de 32 anos, não é profeta. Mas ele faz lá suas previsões. Preocupado, como todo cidadão do planeta que se preza, ele acha que o que vem pela frente é um período conturbado e que a prioridade número 1 da humanidade hoje é uma vacina contra a Covid-19, para […]
A vacina não é um alvará de soltura, nem um atestado de libertação completa, como bem disse a pneumologista Margareth Dalcolmo, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Longe disso. Mas ela pode ajudar o planeta a ficar muito mais feliz e saudável do que foi em 2020. A chegada de imunizantes contra o coronavírus é o grande fato a ser comemorado no ano que se aproxima e uma das poucas esperanças que restam para conter os efeitos nefastos da pandemia em curto e médio prazo. Sua mera existência diminui o medo da morte e oferece um porto seguro onde se ancorar. A vacina começou a ser distribuída em vários países neste mês e já mostra benefícios, pelo menos na expectativa da população mais vulnerável. Na penúltima semana do ano, cerca de dois milhões de pessoas tinham sido imunizadas no mundo. No Reino Unido, são 200 mil até agora, sem notificação de efeitos adversos graves.
Enquanto outros países avançam com planos nacionais de vacinação, o governo brasileiro se mostra irresponsável e inoperante e não consegue definir uma estratégia de combate ao coronavírus. Diante da paralisia federal, o governador de São Paulo, João Doria, lançou um programa estadual de imunização que começa dia 25 de janeiro e deve beneficiar 9 milhões de pessoas. Governadores de todo o País cobram uma atitude do Ministério da Saúde e da Anvisa para começar a proteger a população em curto prazo e salvar mais vidas.
Enquanto outros países avançam com planos nacionais de vacinação, o governo brasileiro se mostra irresponsável e inoperante e não consegue definir uma estratégia de combate ao coronavírus. Diante da paralisia federal, o governador de São Paulo, João Doria, lançou um programa estadual de imunização que começa dia 25 de janeiro e deve beneficiar 9 milhões de pessoas. Governadores de todo o País cobram uma atitude do Ministério da Saúde e da Anvisa para começar a proteger a população em curto prazo e salvar mais vidas.
Em vários países com governos e líderes conscientes dos efeitos devastadores da Covid-19 há um esforço concentrado para iniciar a imunização ainda em dezembro ou na primeira quinzena de janeiro. Na Inglaterra, a campanha já começou e 800 mil pessoas receberão a primeira dose da vacina da Pfizer nas próximas semanas. Na Rússia, o governo iniciou a aplicação da Sputnik V. Num cenário tenebroso, com a segunda onda da doença atingindo a Europa e o número de mortos subindo rápido, a chegada de um antídoto contra o coronavírus traz otimismo e segurança para uma população rendida a um micróbio letal.
Como a morte de João Alberto Silveira Freitas mostra, mais uma vez, que a cordialidade brasileira não passa de uma fraude e que o preconceito racial é o elemento articulador das relações sociais no País, tentando colocar os negros numa permanente condição de dor e inferioridade. Isso precisa mudar
O filho 03 do presidente teria encabeçado uma ofensiva ideológica para colocar as urnas eletrônicas e o processo de votação no Brasil sob suspeita, e usado o ataque hacker contra o TSE como pretexto para desacreditar o sistema eleitoral e promover narrativas conspiratórias
O presidente Jair Bolsonaro pretende amedrontar a população, tumultuar a mente das pessoas e promover o caos na sociedade. A intenção clara por trás de seus comentários sobre a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de suspender os testes da Coronavac, terça-feira 11, foi sabotar a luta do povo e dos cientistas brasileiros contra a pandemia e interromper um processo virtuoso de desenvolvimento de vacinas que podem diminuir em breve a letalidade do coronavírus e salvar a vida de milhares ou milhões de pessoas. Com sua atitude destrutiva, o presidente demonstrou que torce contra a saúde dos brasileiros e sua perseguição à Coronavac eliminou qualquer dúvida de aparelhamento da Anvisa para atuar em sintonia com seus interesses obscuros e deturpar a pesquisa científica.