WASHINGTON, 1 JUN (ANSA) – A autópsia particular, encomendada pela família de George Floyd, apontou que o homem negro morreu por “asfixia causada por compreensão no pescoço e nas costas que provocou a falta de fluxo sanguíneo no cérebro”.

No exame oficial, que foi contestado pelos familiares de Floyd, o médico legista afirmou que as patologias anteriores subjacentes, como doença arterial, e hipertensão, poderiam ter contribuído para o falecimento dele. De acordo com o documento, não havia evidências físicas que “sustentassem o diagnóstico de asfixia ou estrangulamento traumático”. Floyd morreu após ter o pescoço pressionado pelo policial branco Derek Chauvin em uma operação em Minneapolis, ocorrida no último dia 25 de maio. O caso gerou revolta no país e deflagrou uma série de protestos contra racismo nos Estados Unidos, Canadá e até na Europa.

A cidade de Nova York, inclusive, decretou toque de recolher e reforçará a presença policial na cidade, com cerca de 8 mil agentes, anunciou o governador Andrew Cuomo. Hoje (1º), o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, por sua vez, pediu para os norte-americanos protestarem pacificamente e convidou todos os líderes e autoridades dos EUA a ouvi-los e mostrar moderação. A informação foi revelada pelo porta-voz do Palácio de Vidro, Stephane Dujarric. “As reclamações devem ser atendidas, mas devem ser expressas pacificamente e as autoridades devem mostrar moderação em responder aos manifestantes”, afirmou. Segundo ele, “nos EUA, como em qualquer outro país do mundo, a diversidade é uma riqueza e não uma ameaça, mas o sucesso de empresas heterogêneas em um país exige um investimento maciço em coesão social”. (ANSA)


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