O peso dos carros na poluição da cidade também ganha destaque quando se analisam os gases com potencial de causar danos à saúde, como o material particulado (MP) e os chamados hidrocarbonetos não metanos (NMHC), ambos relacionados a problemas respiratórios.

De acordo com o Inventário de Emissões Atmosféricas do Transporte Rodoviário de Passageiros no Município de São Paulo, dependendo do horário de circulação, os carros chegam a responder por mais de 80% das emissões de MP. Para este poluente, o município tem sistematicamente ultrapassado padrões de qualidade do ar. Em relação ao NMHC, os carros chegam a ser responsáveis por 87% das emissões nos horários mais críticos de trânsito.

Os ônibus só lideram as emissões de óxidos de nitrogênio (79%), ligados à queima do diesel. Os NOx são precursores, ao lado do NMHC, de ozônio, também prejudicial à saúde. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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