A candidatura conjunta de Austrália e Nova Zelândia para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2023 parece mais preparada do que a do Japão e da Colômbia, de acordo com o “relatório de avaliação” divulgado pela Fifa nesta quarta-feira.

O dossiê das duas nações da Oceania “recebeu a melhor nota média global (4,1 de 5)”, à frente do Japão (3,9) e da Colômbia (2,8), escreveu a Fifa nesse documento, que tenta lançar luz no voto final de seu Conselho, previsto para 25 de junho.

O Brasil desistiu de sua candidatura na segunda-feira devido a restrições orçamentárias ligadas à pandemia da COVID-19.

Em seu relatório de avaliação, a Fifa lista os pontos fortes da Austrália e da Nova Zelândia, incluindo “uma gama de opções de qualidade em termos de esportes e infraestrutura geral” e um “compromisso garantido” pelos dois países.

A candidatura conjunta é uma novidade na história da competição, cuja primeira edição foi realizada em 1991 na China.

Para o órgão sediado em Zurique, a conclusão deste projeto permitiria “um espírito de unidade e cooperação para acelerar o desenvolvimento do futebol feminino em toda a região da Ásia-Pacífico”.

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No entanto, essa candidatura ainda pode “se revelar uma fonte de complicações” devido aos “diferentes componentes transfronteiriços” a serem administrados, diz a entidade.

O dossiê prevê uma partida de abertura em Auckland e uma final em Sydney para esta primeira Copa do Mundo de 32 equipes, oito a mais do que as 24 da última edição de 2019 na França.

O projeto colombiano enfrenta o “risco” de que os investimentos necessários em infraestrutura não sejam “realizados” entre agora e 2023.

O Japão, sede da Copa do Mundo de Rugby de 2019 e dos próximos Jogos Olímpicos de 2021, tem “estádios de qualidade, bem conservados e administrados profissionalmente”, de acordo com o relatório de avaliação.

O período planejado para o torneio (entre 10 de julho e 20 de agosto de 2023) coincide, no entanto, com o clima mais quente e úmido do arquipélago.

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