Ensino remoto não é sinônimo de homeschooling e nem de EAD (educação a distância). É um modelo de ensino que foi criado em caráter emergencial para que as crianças conseguissem continuar na escola durante a Pandemia.

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No ensino remoto podem acontecer dois tipos de aula:

  • síncrona (ao vivo);
  • assíncrona (vídeos gravados ou disponibilizados e atividades que as crianças podem fazer sem a presença do professor).

Além disso, muitos professores criaram  maneiras diferentes e produtivas de interação virtual e aprendizagem entre os alunos com pequenos grupos e pesquisas.

O ensino remoto não precisa (e não deve) colocar as crianças na frente das telas ao vivo na mesma quantidade de tempo que as crianças ficavam na escola, independentemente da demanda das famílias de que a escola deva dar conta de ocupar o tempo das crianças.

A comunicação no ambiente virtual é muito diferente e demanda muito mais esforço de atenção. Quando estamos presencialmente com as pessoas, usamos vários elementos para nos comunicar, como a linguagem corporal, as percepções do que está acontecendo no ambiente, a clareza do tom de voz, até a percepção das emoções. Isso se perde no ambiente virtual. Sendo assim, fica muito mais difícil compreender e interpretar as mensagens, a atenção é mais demandada e, consequentemente, nos cansamos muito mais. Você não se sente exausto depois de uma reunião on-line? Imagine as crianças!

No ensino remoto, a parceria entre a família e a escola, que sempre foi importante, torna-se crucial. É natural que as crianças, dependendo da faixa etária, necessitem de ajuda e suporte para entrar na aula na hora certa, acessar a plataforma e fazer e entregar as atividades propostas.

Isso demanda bastante das famílias. Sabemos que mães e pais não são professores, mas em uma situação atípica e prolongada como essa Pandemia, é um esforço necessário.

Luciana M., é uma mãe que usou a Plataforma Ler o Mundo como apoio, em parceria com a escola, em maio do ano passado. Veja que depoimento interessante:

“Meu relato aqui vai ser de felicidade e agradecimento. Felicidade por ter descoberto que o processo de alfabetização do meu filho começou lá atrás, quando nós começamos a ler para ele ainda bebê, e essa prática se tornou constante até hoje. De repente, nos deparamos com uma surpreendente pandemia que nos isolou e tirou o pequeno da escola. Sem aulas online! Justamente no ano em que ele iniciaria esse processo encantador. E nos descobrimos, em parte, ajudantes de professores. Em casa, iniciamos esse processo natural e maravilhoso. E, agora, vem o agradecimento. A vocês, que nos apresentaram a forma mais encantadora de alfabetização! Natural, interessante (pra ele e pra nós)! E, como num passe de mágica, ele estava lendo e escrevendo. Com ajuda e no tempo dele. Sem massacres de beabá ou aulas na frente do computador. Felicidade e gratidão! Isso define nossos meses de isolamento com alfabetização.”

Todos – professores, gestores, funcionários das escolas e famílias – estão fazendo esforços extras para lidar com a situação. Precisamos estar juntos, em parceria, para que funcione da melhor maneira possível!

Como a família pode participar do ensino remoto? A plataforma Ler o Mundo possui um curso que é uma experiência familiar que ajuda na aprendizagem, venha conhecer! Cadastre-se agora e faça as 4 primeiras aulas do Experiência Ler o Mundo gratuitamente!