Em meio ao início dos trabalhos da Garantia da Lei e da Ordem em portos e aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro nesta segunda-feira, 6, auditores fiscais voltaram a reagir às ações militares de combate ao tráfico de drogas nos principais pontos de escoamento de entorpecentes no País.
A classe anunciou que vai atuar ‘politicamente’ por ‘respeito’ a suas competências cobrando a ‘reversão de um desmonte’ pelo qual o Fisco passou ‘nos últimos governos’.
A mobilização foi anunciada pelo Sindifisco Nacional, que evoca a ‘atuação constitucional’ dos auditores no combate ao crime organizado. A Receita é o órgão é responsável pela fiscalização e pelo controle sobre o comércio exterior – “portanto, controla as mercadorias que entram e saem do Brasil nos portos, aeroportos e entrepostos aduaneiros”, diz a entidade.
A Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco) já havia criticado a GLO decretada pelo presidente Lula no último dia 1, classificando a medida como ‘inócua’ caso não houvesse uma integração com a Receita para garantir a fiscalização dos terminais.
Na operação iniciada nesta segunda, 6, 3,7 mil militares da Aeronáutica, do Exército e da Marinha vão atuar em ações de combate o tráfico de drogas nos portos de Santos (SP), do Rio de Janeiro (RJ) e de Itaguaí (RJ) e nos aeroportos de Guarulhos (SP) e Tom Jobim (RJ).
A atuação dos militares está prevista para ocorrer até o dia 3 de maio de 2024.