BERLIM, 14 FEV (ANSA) – O Ministério Público de Munique, na Alemanha, afirmou nesta sexta-feira (14) que o atropelamento causado por um afegão na última quinta (13), que deixou ao menos 36 feridos, teve “motivação islamista”, mas sem ligação com grupos extremistas.
Segundo a procuradora Gabriele Tilmann, responsável pelas investigações, o homem, que se definiu como “muito religioso”, teria dito “Alá é grande” antes de ser preso após avançar “intencionalmente” com um carro contra uma multidão. No entanto ainda não há provas de que o suspeito faça parte de algum grupo extremista islâmico. Tilmann também não acredita que o afegão tenha tido cúmplices, ainda que não esteja clara a motivação do crime.
O imigrante, identificado como Farhad N., 24 anos, não tem antecedentes criminais e estava legalmente na Alemanha, tendo chegado ao país quando ainda era menor de idade, sem os pais.
Nas redes sociais, além de publicações sobre o mundo fitness, ele também compartilhava mensagens religiosas.
O atropelamento ocorreu a cerca de 500 metros da estação central de trem de Munique e a 1,5 quilômetro do local que sedia a Conferência de Segurança nesta sexta-feira (14), que reúne lideranças de países europeus e dos Estados Unidos, incluindo o vice de Donald Trump, J.D. Vance. (ANSA).