A atriz Dani Moreno, de 35 anos, descobriu que tem uma doença degenerativa. Ela sofre com espondilite anquilosante, mas descobriu o problema cedo, então afirmou que poderá prevenir sequelas graves.

“Tantas pessoas levam anos para descobrir, eu descobri em cinco meses. Ainda dá tempo de impedir que muitas sequelas se instalem”, contou Dani ao site da Quem.

Na sequência a atriz explicou mais sobre a doença. “É uma doença autoimune degenerativa grave. Tipo de inflamação que afeta os tecidos conjuntivos, caracterizando-se pela inflamação das articulações da coluna e das grandes articulações, como quadris, ombros e outras regiões. Causa dor intensa em repouso, também conhecida como dor da morte”.

Dani lembrou dos sintomas que já teve. “Tenho desprazer em conhecê-la tão intimamente, EA. Você já dava sinais de que estava por aqui desde que eu era muito pequena. Inflamações e infecções diversas e repetidas; dificuldade em me sentir bem com alguns alimentos, especialmente o glúten; cansaço avassalador sem porquê nem pra quê; dores que me travavam o pescoço a ponto de colocar colar cervical aos 7 anos de idade. Como saberíamos? Como imaginaríamos que o marcador HLA B27 passaria de vó para mãe e de mãe para filha? Ao menos, eu ganhei tempo. Recebi o diagnóstico precocemente e tenho a chance de prevenir sequelas graves que me limitariam numa idade mais avançada”, afirmou.

Agora Dani tem feito tratamentos para lidar com o problema, com injeções imunossupressoras, além de acompanhamento de ortopedista e reumatologista. O próximo passo, é tomar as injeções imunossupressoras. Elas custam mais de 10 mil cada. Preciso de duas por mês. E quem vai me salvar? Ele mesmo, o SUS. Já que você tá aqui, EA [espondilite anquilosante], te tiro pra dançar conforme a minha música, porque eu não sou do tipo que se deixa dominar por absolutamente nada. Vou aproveitar sua estadia eterna para me conhecer profundamente, entrar em contato total e absoluto comigo e dominar meu corpo e minha mente. Eu te proíbo de achar que me controla”.

Dani Moreno costuma ser lembrada por papéis como Aisha, de Salve Jorge (Globo, 2012), e Safira, de Cúmplices de um Resgate (SBT, 2015).

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