Em pouco mais de duas semanas, Lívia Corrêa subirá ao palco da Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, para sua grande estreia para além do universo da música. Para quem lembra da pequena cantora no palco do ‘The Voice Kids’, em 2020, ela agora vai representar Campos dos Goytacazes não só com a voz doce que todo mundo já conhece, mas também com dança e interpretação, no espetáculo ‘EscolinhaZinha do Professor Raimundo’, em uma versão adaptada ao público infanto-juvenil.

Com 14 anos, a jovem artista interpretará Tati, uma aluna adolescente que usa e abusa das gírias na hora de responder às questões do saudoso mestre do humor, Chico Anysio.

“Vai ser a minha primeira peça teatral. Uma experiência totalmente nova, mágica e inesquecível para mim e para todos os meus colegas de palco. Nossa expectativa está lá em cima! Estamos ansiosos com a estreia. Vai ser um momento lindo!”, comenta a artista.

Com uma rotina semanal puxada de ensaios na capital fluminense, e também durante os finais de semana, Lívia conta que a vida de artista também envolve sacrifícios.

“Como todo grande sonho, estrear em um musical também tem seus perrengues. Tenho enfrentado mais de oito horas de estrada por semana para encarar o novo desafio. É cansativo, mas é ainda mais prazeroso, e todos ao meu redor estão me apoiando muito para fazer esse momento dar certo. Eu e minha mãe estamos super unidas nesse sonho, que virou nosso”, complementa.

A atriz e diretora Cininha de Paula é a responsável pela direção artística do musical, e explicou a aposta dos diretores na artista.

“Quando eu fiz as audições no Rio, a Lívia apareceu. Eu já conhecia, claro, o potencial vocal dela pela participação no The Voice Kids, mas logo identifiquei um talento para atriz muito bom para desenvolver, através desta imersão na comédia”, revela.

Cininha reforça que o espetáculo, que estreia em 15 de julho, é uma forma de homenagear Chico Anysio e contribuir para que o humor permaneça vivo.

“Chico Anysio já tinha feito um episódio todo interpretado por crianças, quando eu dirigia o programa ainda jovem, anos atrás. Um dos objetivos deste trabalho é descobrir novos comediantes para que o humor não morra. Não podemos deixar que ele se acabe”, finaliza.