Karla Tenório abriu o jogo sobre a sua relação com a maternidade. Em conversa com a revista Marie Claire, a atriz contou que estava casada há três anos quando sentiu o “chamado” da maternidade.

“Eu me casei e estava fazendo novela quando, em uma viagem para a Índia, durante uma meditação, senti que queria ficar grávida. Eu falo desse jeito e parece algo irônico, porque até hoje eu não sei se foi algo divino, se estava no meu caminho, ou se foi fruto da maternidade compulsória, que estava me dominando e criando uma história psicológica pra que eu fosse como a maioria das mulheres. Acho, no fundo, que tem um pouco dos dois”, explicou ela.

Durante um ano, a atriz se preparou para a chegada da filha, Flor. “A gravidez, em si, foi incrível, e eu fui construindo aquela ideia de mãe divina, maravilhosa, guerreira”. Mas foi na hora do parto que a vida de Karla mudou completamente e de forma inesperada. “Parece chocante dizer assim, mas quando a cabeça saiu, eu entendi que não seria nada daquilo. Como eu estava imersa em muitos sentimentos, me acalmei, pensei que depois tudo seria mais tranquilo. Eu tinha me preparado, tinha lido vários livros, mas nenhum deles me dizia que seria péssimo, em especial o baque psicológico, hormonal e físico. Foi quando me perguntei se todo mundo sentia isso, ou se era só eu”, disse.

Dona de uma página no Instagram chamada “Mãe Arrependida”, hoje com 19 mil seguidores, a artista começou, aos poucos, a contar tudo o que passou desde o nascimento de Flor. “Me arrependo de ser mãe e amo minha filha”, resume ela em sua descrição.