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A atriz brasileira Juliana Spínola, que constrói sua carreira entre o Brasil, o México e os Estados Unidos, celebra um dos momentos mais marcantes de sua trajetória profissional. Ela integrou o elenco e também atuou como preparadora de idiomas na série “Man on Fire”, produção internacional da Netflix, com estreia prevista para 2026.
Juliana conta que participar do projeto trouxe um novo olhar sobre o audiovisual e o trabalho em equipe em uma grande produção: “Trabalhar numa série como Man on Fire, que é uma coprodução de peso entre Estados Unidos, México e Brasil, foi uma experiência muito significativa e de muito aprendizado. Acho que mudou minha visão da maquinaria do audiovisual como um todo.”
Antes de ser convidada para o elenco, Juliana passou nove meses acompanhando os bastidores da série como preparadora de idiomas dos atores principais. Fluente em português, espanhol e inglês, ela treinou artistas de diferentes nacionalidades e afirma que essa vivência foi transformadora: “Pude acompanhar o processo desde os testes de elenco até o desenvolvimento de cada cena dentro do set. Isso, para mim, foi algo magnífico que vou levar para minha carreira inteira”.
“Aprendi a saber ouvir, o momento de falar, o momento de propor, o momento de ceder, e principalmente percebi como é importante respeitar o tempo de cada ator, sabendo que estamos criando juntos para um bem comum”, complementa.
Sobre sua participação na trama, a atriz mantém sigilo, mas destaca que todo papel tem importância: “Tenho uma participação pequena, mas importante. Não posso contar muito ainda por ser informação confidencial, mas gosto sempre de relembrar a frase célebre do diretor russo Stanislavski: ‘Não existem personagens pequenos e sim, atores pequenos’. Não importa se seu personagem aparece dois segundos — nesses dois segundos você deve dar tudo de si e se entregar plenamente para aquele momento, e foi o que eu fiz.”
Por fim, para Juliana, Man on Fire representa não apenas um novo passo na carreira, mas também a confirmação de sua versatilidade em produções internacionais: “Com certeza será algo potente, entretido e com muitas emoções. Eu tenho muita curiosidade de ver o resultado final, depois de ter acompanhado o processo de perto e ter visto a evolução da história como um todo”.
“Sinto que haverá uma repercussão em grande escala porque é um trabalho de muita qualidade em todas as áreas e feito com muito cuidado e muitos talentos”, finaliza.
Além da série, Juliana também participou de “La Guzmán” e “Sobreviviendo a los 30”, ambas produzidas no México, e integra o elenco de “Brasil 70”, com estreia prevista para 2026 no Brasil.