Atriz Fernanda Machado lançará livro sobre maternidade

Artista chamou atenção ao atuar no filme 'Tropa de Elite', e novelas 'Alma Gêmea' e 'Paraíso Tropical'

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Atriz Fernanda Machado Foto: Divulgação

Com uma carreira de 25 anos, a atriz Fernanda Machado atuou no teatro, no cinema e na televisão em produções inesquecíveis como o filme ‘Tropa de Elite‘ e a novela ‘Alma Gêmea‘, da Rede Globo. Em 2007, recebeu da emissora o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante pela premiação Melhores do Ano, como Joana em ‘Paraíso Tropical‘.

Atualmente, ela exerce seu papel mais importante, o de ser MÃE. Fernanda também é consultora hormonal nos EUA e instrutora de ioga. Ao unir esses dois temas, suas aulas têm dado suporte a muitas mulheres e mães. E quando encontra um tempo na agenda, adora se dedicar a projetos de paisagismo e de design de interiores.

Depois de construir uma carreira de sucesso, a atriz Fernanda Machado, que interpretou Maria em “Tropa de Elite” e muitos outros personagens na TV brasileira, exerce hoje, o papel mais importante e transformador de sua vida: ser mãe.

No entanto, foi ao longo dessa transformação, de mulher independente, com uma carreira de sucesso, para mãe no século XXI, que ela descobriu uma matemática que não bate: embora a sociedade e o papel da mulher tenham se transformado, a maternidade continua enraizada na biologia humana, pois ainda parimos bebês vulneráveis que dependem cem por cento de um adulto para sobreviver.

Ao enfrentar a endometriose, a ansiedade pós-parto, uma insônia persistente, viver uma perda gestacional, perder o útero na terceira gestação, e descobrir que vivia a perimenopausa e o TDPM enquanto cuidava de filhos pequenos, ela se viu sobrecarregada e com sua saúde mental em risco, o que a fez perceber que todas nós, mães, exercemos uma função fadada ao insucesso nos dias de hoje, pois vivemos o conflito de existir em uma sociedade patriarcal, feita por homens e para homens.

Atriz Fernanda Machado lançará livro sobre maternidade

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“O maternar ainda tem muitas características de milhões de anos atrás: geramos um filho por nove meses, parimos bebês extremamente frágeis que dependem de nós para sobreviver, vivemos uma enorme transformação hormonal, mental, emocional e física. Ainda temos os mesmos desafios do puerpério, da amamentação, e seguimos maternando crianças com um cérebro imaturo, que levará anos para atingir a maturidade”, declara.

“Embora tudo isso tenha mudado muito pouco, a sociedade se transformou drasticamente e o papel da mulher também. Somado a esse desalinhamento evolucionário, vivemos em uma sociedade capitalista e patriarcal, feita pelo homem e para o homem”, complementa.

Em ‘Tudo que não me contaram sobre a maternidade’, a autora reflete como o desalinhamento evolucionário afeta as mães hoje, a falta de uma vila de apoio, a sobrecarga materna, e como tudo isso tem consumido a saúde mental das mães. É um verdadeiro arsenal de reflexão e inspiração para as mulheres que enfrentam esses desafios — ou se preparam para enfrentá-los.

“Escrevi este livro para trazer as verdades que nunca me contaram sobre a maternidade e reflexões que levem conforto para as mães que se sentem isoladas em suas próprias ilhas, esgotadas, sobrecarregadas e, muitas vezes, fracassadas por não darem conta de tudo; como também para as mulheres que se preparam para viver a maternidade. Quem sabe assim, juntas, poderemos gerar mudanças”, finaliza.