“Vitória”, filme original Globoplay protagonizado por Fernanda Montenegro, estreia no streaming nesta quinta-feira, 19 de junho, durante o Dia do Cinema Brasileiro. A obra é inspirada na história real de Joana da Paz, mulher que, aos 80 anos, desmascarou as operações do tráfico na Ladeira dos Tabajaras, no Rio de Janeiro, nos anos 2000.
Em entrevista à IstoÉ Gente, Laila Garin, responsável por viver a inspetora Laura Torres na trama, fala sobre a experencia de trabalhar ao lado da “dama da atuação” e o impacto da produção para o cinema brasileiro.
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“Eu falei que queria estar no projeto. Por ter Dona Fernanda, por ser uma equipe com quem amo trabalhar e por ser uma história muito relevante, impressionante”, conta.
“Ela é a primeira a não nos deixar esquecer a beleza do viver e da arte. Ela, generosamente, toda vez que me vê, exalta o meu trabalho e diz me reconhecer como uma do teatro, como ela. Acho muito bonito eu ter começado desde cedo a ver esta grande atriz no teatro, ser inspirada por ela, e ter a oportunidade de contracenar com ela”, continua.
Laila destaca a importância da mulher que inspirou a personagem, Marina Maggessi, falecida em 2017. “Foi uma inspetora e deputada que fez uma trabalho muito verdadeiro e realmente tentou combater o crime e a corrupção.”
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Impacto no cinema nacional
A atriz também se mostra bastante otimista com o cenário atual das produções brasileiras. Em março deste ano, “Ainda Estou Aqui” – protagonizado por Fernanda Torres – conquistou o Oscar inédito de Melhor Filme Internacional para o Brasil e foi um imenso sucesso de bilheteria, levando cerca de 6 milhões de telespectadores aos cinemas.
Antes de sua estreia na Globoplay, “Vitória” atingiu o topo das bilheterias em março, com 700 mil pessoas assistindo pelas telonas e mais recentemente “O Agente Secreto” foi ovacionado no Festival de Cannes, rendendo o troféu de Melhor Direção para Kleber Mendonça e o de Melhor Ator para Wagner Moura.
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“Depois da pandemia as salas de cinema ficaram vazias, o teatro voltou com tudo. Acho que com esses filmes pudemos chegar em um público que estava afastado”, afirma.
“E reafirmamos em grande estilo do que somos capazes. Um filme, além de gerar empregos para muita gente, reafirma nossa identidade cultural, reativa a memória da nossa história, levanta nossa autoestima como povo e, ainda, diverte, entretém, educa… Um filme muda a vida das pessoas. Precisamos de mais incentivo para que nossos filmes nacionais estejam nas telas e no streaming.”
**Estagiária sob supervisão