Sete anos depois de admitir ser bissexual publicamente, a atriz Alessandra Maestrini revela o que mudou desde que decidiu falar abertamente sobre a sua orientação sexual.

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“Eu me senti ridícula! Na posição de querer me esconder, acreditando que contar a minha sexualidade seria me expor, e não me expressar, falei: ‘Acho que eles?’. E pensei, ‘acho que eles’ está puxado, Alessandra. Que ridícula você!”, afirma, em entrevista ao Uol.

Ela brincou dizendo que é “tão aberta quanto uma alcachofra”, e que não tem problema em falar sobre qualquer assunto, mas, por um tempo, pensava que deveria se manter trancada no armário. “Tenho orgulho absoluto de ser quem sou. Eu tomava essa postura porque tinha acreditado no mindset [mentalidade] de que ser assim é ser elegante, de não expor a intimidade? E não tem nada a ver com elegância. Para ser inteiro, você tem que poder ser. E se expressar não é se expor. Não sou um defeito por ser diferente do outro. [Se assumir] Foi maravilhoso para criar, para fazer os personagens com mais liberdade”, diz.

“[Antes de se assumir] Eu estava vestindo a camisa do opressor. Se eu não me assumo e prego um discurso ‘acho que eles têm que ser felizes’… Que hipocrisia! É como se eu dissesse, não tenho problema com você, mas seja escondido. O que quer dizer isso? Seja com vergonha, seja sem energia, seja sem se amar, seja sem se celebrar”, completou.