O advogado que supostamente praticou “atos libidinosos” com Monique Medeiros pode ter a carteira funcional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) cassada. Presa por suspeita de envolvimento na morte do filho Henry Borel, Monique foi denunciada por outras detentas do Instituto Penal Oscar Stevenson, presídio em Benfica, no Rio de Janeiro.

As presas afirmaram ter ouvido de Monique, ou de pessoas próximas a ela, que durante uma visita à cadeia um dos advogados que a defende teria se masturbado enquanto ela exibia os seios.

Conforme a OAB-RJ um processo ético-disciplinar será aberto assim que a instituição tiver acesso ao procedimento da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), que investiga a denúncia.

Segundo a Ordem, as sanções ao advogado vão desde a advertência e a suspensão por 90 dias, até a cassação da carteira” de advogado. Se condenado, o advogado ainda poderá recorrer ao Tribunal de Ética e Disciplina.

Presa desde abril do ano passado, Monique foi denunciada por homicídio triplamente qualificado na forma omissiva imprópria, tortura omissiva, falsidade ideológica e coação de testemunha. Além dela, o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o dr. Jairinho, também responde pela morte do menino.