Dois anos após os ataques golpistas que depredaram a sede dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, o presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva (PT) organizou uma série de eventos e cerimônias a fim de exaltar a defesa da democracia.
Nesta quarta-feira, 8, serão realizadas celebrações ao longo de duas horas, com locação na matriz do governo federal, em Brasília. O evento deve registar a devolução de obras e materiais destruídos pelos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro após o resultado eleitoral de 2022.
Além disso, o ato espera o comparecimento de diferentes nomes pertencentes aos Três Poderes – convocados para participar e enfatizar a luta pela democracia. Ministros como Fernando Haddad (PT), Anielle Franco (PT) e Simone Tebet (MDB) já confirmaram presença.
Veja alguns dos principais confirmados
- Fernando Haddad (PT) – Ministro da Fazenda
- Nísia Trindade – Ministra da Saúde
- Jorge Messias – Advogado-Geral da União
- Ricardo Lewandowski – Ministro da Justiça e Segurança Pública
- Paulo Pimenta (PT) – Ministro da Secretaria de Comunicação Social
- Camilo Santana (PT) – Ministro da Educação
- José Múcio (PRD) – Ministro da Defesa
- Carlos Fávaro (PSD) – Ministro da Agricultura e Pecuária
- Rui Costa (PT)- Ministro da Casa Civil
- Anielle Franco (PT) – Ministra da Igualdade Racial
- Simone Tebet (MDB) – Ministra do Planejamento e Orçamento
- Cida Gonçalves (PT) – Ministra das Mulheres
- Luciana Santos (PCdoB) – Ministra da Ciência e Tecnologia
Algum dos convidados, porém, não poderão comparecer às solenidades, incluindo os dois nomes mais cotados para suceder a presidência do Senado e a Câmara – Davi Alcolumbre (União-AP) e Hugo Motta (Republicanos), respectivamente. Nenhum deles confirmou que irá ao evento, sendo que Alcolumbre está no Amapá, em viagem de férias.
O ato acontece em meio ao recesso ministerial, o que significa que muitos ministros estão em período de licença. É o caso do Ministro de Relações Institucionais Alexandre Padilha (PT), do Ministro de Comunicações Juscelino Filho (União Brasil) e de Carlos Lupi (PDT), Ministro da Previdência Social.
Já o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), divulgou em nota que está em uma viagem ao exterior já programada com antecedência. Ele alega que o vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), irá simbolizar a Casa durante os atos de memória.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, também não estará presente nas solenidades. Ele não justificou a ausência, mas será representado pelos companheiros de Corte Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes.
Arthur Lira (PP-AL), que preside a Câmara de Deputados, não afirmou que irá comparecer aos eventos de Brasília, já que está fora do estado. Vale lembrar que Lira não tem intenção de se indispor com o bolsonarismo – algo que poderia acontecer caso ele participasse das cerimônias contra os atos golpistas ocorridos 8 de janeiro.