O atletismo brasileiro segue sendo o carro-chefe de medalhas para o país, conquistando nesta terça-feira mais um ouro com a equipe do revezamento 4×100 m classe T11-13, formada por Daniel Silva, Diogo Ualisson, Felipe Gomes e Gustavo Araújo.

Os brasileiros conquistaram a medalha de ouro e aproveitaram para quebrar o recorde Paralímpico da prova, correndo a distância em 42.37 segundos, chegando à frente de China, medalha de prata e do Uzbequistão, bronze.

A medalha foi a sétima de ouro do atletismo do Brasil nos Jogos Paralímpicos Rio-2016 e é o esporte com mais conquistas para o país na competição: são 20 pódios, com direito também a nove pratas e cinco bronzes.

O Brasil chegou perto de conquistar o ouro também no salto em distância categoria T37. Mateus Evangelista saltou 6.53m e quebrou o recorde mundial da prova, mas foi logo superado pelo chinês Guangxu Shang, com pulo de 6.77 m, o que valeu o ouro. O bronze ficou com o paquistanês Haider Ali(6.28 m).

A primeira medalha do Brasil na sessão da manhã veio com emoção, com o bronze de Edson Pinheiro nos 100 m rasos classe T38 somente decidido no ‘photo finish’.

Edson duelo até a chegada com o sul-africano Dyan Buis e cruzou a linha de chegada com o mesmo tempo do adversário: 11.26. A foto, porém, garantiu o bronze ao Brasil.

Edson, de 37 anos, conquistou sua primeira medalha nos Jogos, após participar de Pequim-2008 e Londres-2012 sem ir ao pódio.

O ouro ficou com o chinês Jianwen Wu, que bateu o recorde mundial da distância com 10.74 s. O australiano Evan O’Hanlon levou a prata (10.98 s).

– Medalha no tênis de mesa –

Na sessão noturna,o fundista Odair Santos conquistou sua segunda medalha nos Jogos Rio-2016, novamente de prata.

Depois de subir ao pódio nos 5000 m classe T11, o brasileiro ficou em segundo lugar nos 1500 m T11. A vitória ficou com Samwel Mushai Kimani, do Quênia, enquanto o turco Semih Deniz levou bronze.

Mas não é só o atletismo que vem ganhando medalhas para o Brasil.

Nesta terça-feira, um dia depois de Israel Stroh vencer a prata na primeira final individual de um mesatenista do país, Bruna Alexandre, a Bruninha, se tornou a primeira mulher brasileira a subir no pódio no esporte, levando o bronze da classe 10.

A catarinense de 21 anos, que ficou fora da final depois de perder para a lenda polonesa Natalia Partyka, se recuperou na disputa de 3º lugar e garantiu o bronze ao superar a dinamarquesa Sophie Walloe por 3 set a 0 (11/2, 13/11 e 11/8) no Pavilhão 3 do Riocentro.

am