Os atletas do Brasil abriram nesta semana um período de treinamentos em solo japonês, visando a preparação e a ambientação no país de olho na disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Os trabalhos tiveram início com o atletismo, que será seguido por outras oito modalidades em atividades no Japão até novembro.

Na quarta, um grupo de velocistas brasileiros começaram os treinos na cidade de Saitama, de olho também no Mundial de Revezamento, que será disputado em Yokohama nos dias 11 e 12 de maio. Ao todo, serão dez dias de trabalho na principal base de apoio do Time Brasil no Japão, na Universidade de Rikkyo.

De acordo com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), a expectativa é de que 120 atletas de dez modalidades utilizem a instalação no próximo ano. A entidade contará ainda com mais sete estruturas para dar suporte aos atletas antes e durante os Jogos Olímpicos: Chiba, Enoshima, Hamamatsu, Sagamihara, Ota, Koto e Chuo.

O atletismo do Brasil permanecerá em Saitama até 8 de maio. Em julho, os atletas da maratona aquática e da natação vão treinar na mesma cidade. Os primeiros ficarão na cidade entre os dias 3 e 9. Dois dias depois, os esportistas da natação terão como período de treinamento os dias 11 a 18.

O triatlo treinará em Sagamihara entre 2 e 12 de agosto. No mesmo mês, os judocas brasileiros ficarão em Hamamatsu entre 14 e 24. Na sequência, os atletas do karatê vão treinar em Saitama entre 26 de agosto e 4 de setembro. A cidade de Ota vai receber o vôlei masculino e o handebol feminino, entre 25 e 29 de setembro e entre 18 e 29 de novembro, respectivamente.

A vela será a modalidade que mais tempo permanecerá em solo japonês pelo calendário já divulgado pelo COB. Os atletas vão ficar na cidade de Enoshima entre 1º de julho e 3 de setembro.

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“Chegamos a um ano-chave em nosso planejamento para os Jogos Olímpicos de Tóquio e por isso é fundamental levarmos nossos atletas com o máximo de antecedência para testar as bases de apoio do COB no Japão”, afirma o diretor de Esportes do COB, Jorge Bichara.

“Ofereceremos ao Time Brasil a melhor estrutura possível e acreditamos que a adaptação será muito boa. Competir do outro lado do mundo tem inúmeros desafios, mas estamos nos antecipando para que durante os Jogos nossos atletas tenham condições de apresentarem suas melhores performances da vida”, comenta o dirigente.

A maior preocupação do COB é a adaptação ao clima e ao fuso horário do Japão. Além disso, a entidade se prepara para fornecer alimentação brasileira aos atletas. Em razão dos desafios de logística, o COB avalia que terá pela frente a operação mais complexa da história olímpica do País.


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