Luca Kumahara, é assim que o segundo maior atleta do tênis de mesa feminino do Brasil será chamado a partir de agora. Isso mesmo, você não leu errado. Representante do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020, Kumahara não terá mais como primeiro nome Carol.

A atitude do atleta foi apoiada pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) por meio de publicação em rede social.

“Todo nosso apoio a você, Kuma! A CBTM e a comunidade do Tênis de Mesa te recebem de braços abertos em sua nova identidade. Prazer, Luca Kumahara”, publicou a entidade.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por CBTM (@cbtenisdemesa)

Além disso, a CBTM afirma que vai apoiar o atleta no que for preciso para que Luca continue sua carreira profissional na modalidade.

“A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa respeita a decisão do atleta, que é pessoal e de foro íntimo, e vai cumprir seu papel, de acolher, no sentido de oferecer uma rede de apoio para que o atleta siga mantendo sua atividade profissional no tênis de mesa, independentemente de escolhas personalíssimas, e orientar para que tudo seja feito dentro das regras esportivas.

Como neste momento a transição será apenas do nome social, sem tratamento hormonal, ele continuará apto a disputar competições femininas, pois, biologicamente, cumpre todas as regras esportivas, sem prejuízo algum para os adversários. Após o pedido oficial realizado pelo atleta, ele passará a ser identificado pelo pronome masculino”, completa.

Em entrevista ao GE, Luca disse que o principal objetivo no momento é buscar uma vaga na seleção brasileira feminina que vai aos Jogos de Paris-2024.

“Eu ainda tenho objetivos para cumprir com a seleção brasileira feminina. Tenho uma ideia de hormonizar, mas ainda não sei quando e não quero traçar algo, porque pode mudar com o tempo. Então quero cumprir com meus objetivos com a seleção. Quero continuar contribuindo como puder, o máximo que eu puder e depois a gente vê o próximo passo”, revelou.