Um ativista da causa LGBT+, de 24 anos, foi acusado de oferecer sexo oral a um adolescente, 13, dentro de um banheiro em um espaço comercial, localizado no bairro Gonzaga, em Santos, litoral sul de São Paulo, na noite de sexta-feira, 7. O rapaz afirmou que, após o caso ter vindo a público, passou a sofrer ameaças de morte e, por isso, pede ajuda financeira para se mudar do estado paulista.

Por meio de uma mensagem, o ativista disse que “não sou o que estão dizendo”. “Preciso ir embora do estado para tentar garantir minha segurança, porém, com isso perdi todos os meus trabalhos e não tenho dinheiro”, completou.

O homem definiu uma meta de arrecadar R$ 950 para comprar a passagem, custear a alimentação e se manter nos primeiros dias. “Não posso divulgar essa vaquinha amplamente, infelizmente, o que dificulta muito”, disse.

A mãe do adolescente, Talita Santos, de 31 anos, registrou um boletim de ocorrência e relatou que o ativista teria perguntado ao seu filho se poderia fazer um bo***(sexo oral). Ao g1, o homem disse ter feito uma “piada idiota”.

O ativista atuava no ConLGBT (Conselho Municipal de Políticas LGBT+) de Santos. Por meio de nota divulgada no Instagram, o órgão disse que repudia veementemente qualquer forma de comportamento ilícito ou desrespeito. O homem pediu afastamento do movimento, que foi rapidamente aprovado.

À ISTOÉ, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) informou que o caso foi registrado como tentativa de estupro de vulnerável na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Santos. “Detalhes serão preservados por envolver menor de idade e por se tratar de crime sexual”, finalizou.