Ativista aliado de Trump é assassinado nos EUA; Meloni lamenta

WASHINGTON, 10 SET (ANSA) – O influenciador Charlie Kirk, ativista conservador e aliado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, morreu nesta quarta-feira (10) após ser baleado durante um evento em Utah.   

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram Kirk, de 31 anos, sendo baleado enquanto discursava para estudantes, sentado sob uma tenda no pátio da Universidade Utah Valley. Em outras imagens, diversas pessoas são mostradas fugindo do campus após o barulho do disparo.   

A identidade do atirador segue incerta, pois uma porta-voz da universidade afirmou que um suspeito havia sido detido, mas acabou sendo liberado na sequência após a polícia confirmar que a pessoa não estava envolvida na ação.   

O ativista era conhecido no país por chefiar a organização conservadora Turning Point USA, que atua em diversas universidades e escolas americanas. De acordo com o jornal The New York Times, Kirk transformou o projeto em uma “operação de mídia bem financiada, apoiada por megadoadores conservadores”.   

Após pedir orações pela saúde do ativista, Trump confirmou em suas redes sociais horas depois o falecimento de Kirk, que era casado e pai de dois filhos.   

“O grande, até mesmo lendário, Charlie Kirk faleceu. Ninguém compreendia ou possuía os corações dos jovens nos EUA melhor do que Charlie. Ele era amado e admirado por todos, especialmente por mim, e agora não está mais entre nós. Minhas condolências e as de Melania vão para sua linda esposa Erika e sua família.   

Charlie, nós te amamos”, escreveu o republicano.   

Quem também lamentou a morte do influenciador de extrema direita foi Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, que definiu o assassinato de Kirk como uma “ferida profunda para a democracia”.   

“A notícia do assassinato de Charlie Kirk, um jovem ativista republicano amplamente seguido, é chocante. Um assassinato hediondo, uma ferida profunda para a democracia e para aqueles que acreditam na liberdade”, declarou a líder europeia.   

Além de promover publicamente causas conservadores e alinhadas a Trump, Kirk também é amplamente questionado por disseminar desinformações sobre a Covid-19 e negações das mudanças climáticas. Em março, o magnata chegou a nomeá-lo para o Conselho de Visitantes da Academia da Força Aérea dos EUA.   

(ANSA).