O agregado especial de Atividades turísticas cresceu 11,9% em junho ante maio, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa a segunda taxa positiva consecutiva, período em que acumulou um ganho de 43,0%. O segmento ainda precisa crescer 29,5% para retornar ao patamar de fevereiro de 2020, no pré-pandemia.

“Todas as variáveis que afetam os serviços prestados às famílias são válidas também para o setor de turismo. Pelo lado da demanda, aumento de renda, redução do nível de desemprego, controle da questão sanitária, não surgimento de novas variantes que possam provocar decisões por parte dos governos estaduais e municipais de novos fechamentos de estabelecimentos”, enumerou Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa do IBGE.

Na passagem de maio para junho, todas as 12 unidades da federação pesquisadas tiveram expansão, com destaque para São Paulo (5,3%), Rio de Janeiro (12,4%) e Minas Gerais (19,7%).

Na comparação com junho de 2020, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil teve alta de 92,7% em junho de 2021, impulsionado pelo setor de transporte aéreo; restaurantes; hotéis; rodoviário coletivo de passageiros; locação de automóveis; e serviços de bufê.

Todas as 12 unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanços nos serviços de turismo, sendo os mais relevantes os desempenhos de São Paulo (69,9%), Rio de Janeiro (74,4%), Minas Gerais (101,2%), Bahia (210,0%), Pernambuco (174,4%) e Rio Grande do Sul (139,9%).

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