A atividade econômica da região Nordeste registrou alta de 0,5% no trimestre encerrado em novembro, na comparação com os três meses terminados em agosto, informou nesta sexta-feira, 23, o boletim regional do Banco Central (BC), que leva em conta os dados dessazonalizados. “A economia do Nordeste sinaliza recuperação, mas ainda aquém da evolução média para o País”, observa o documento.

O relatório do BC informa que no trimestre encerrado em novembro, o comércio ampliado e o emprego apresentaram evoluções favoráveis no Nordeste, enquanto a indústria, a prestação de serviços e o crédito tiveram retrações, todos na comparação com os três meses encerrados em agosto.

A produção agrícola cresceu na região, com avanço de 85,6% para a produção de grãos relativamente à safra anterior, de acordo com o BC, que ressalta a participação expressiva para os mercados de soja, milho e feijão.

“A reação da economia nordestina, ainda que moderada, repercutiu positivamente nos níveis de confiança dos empresários do comércio e da indústria, cujos indicadores se mantiveram em área de otimismo.”

Nos três meses encerrados em agosto, a atividade econômica do Nordeste havia recuado 0,5%, de acordo com os números do BC.

Centro-Oeste

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A atividade econômica da região Centro-Oeste ficou com o pior desempenho do Brasil no trimestre encerrado em novembro, recuando 0,9%, informou o Banco Central com o boletim regional, que considera dados dessazonalizados. A queda foi reflexo do fim da colheita da safra de inverno de milho. No período anterior, considerando os três meses encerrados em agosto, a região havia crescido 1,9%.

“Os principais indicadores da economia do Centro-Oeste evoluíram favoravelmente no trimestre encerrado em novembro, na comparação com o trimestre findo em agosto”, afirma o BC, destacando que foi a única região a apresentar elevação no volume de serviços prestados no período. O comércio e a produção industrial também cresceram no período.

Já o mercado de trabalho eliminou vagas na região, mas em menor número na comparação com igual intervalo de 2016, de acordo com o documento. “No ano, o comércio exterior manteve-se como fator de dinamização da economia regional, e foi positivamente impactado pela recuperação da agricultura – o cultivo de grãos cresceu 41%.”


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