Ao menos 22 civis morreram neste domingo em bombardeios da coalizão militar árabe contra uma área de perfuração de um poço de água perto da capital iemenita Sanaa, informaram testemunhas.

Ao mesmo tempo, 10 soldados morreram neste domingo em um atentado suicida no sul do Iêmen, onde os grupos extremistas são muito ativos.

A aviação da coalizão liderada pela Arábia Saudita executou dois ataques em Beit Saadane, localidade da região de Arhab, norte de Sanaa, e matou pelo menos 22 civis.

No sul, um homem avançou com um carro repleto de explosivos contra um posto do exército do presidente Abd Rabbo Mansur Hadi em Al-Wadie, na província de Abyan.

No Iêmen, as forças governamentais, apoiadas desde março de 2015 por uma coalizão militar árabe liderada pela Arábia Saudita, lutam contra rebeldes que controlam parte do país – como a capital Sanaa – e contra grupos extremistas presentes no sul.

A Al-Qaeda e o grupo Estado Islâmico (EI) intensificaram nos últimos meses os atentados, especialmente em Áden, a grande cidade do sul declarada capital “provisória” do Iêmen.

O conflito no Iêmen deixou 6.600 mortos desde a intervenção da coalizão árabe, segundo a ONU.

O país está em guerra desde 2014, um conflito entre os huthis, rebeldes xiitas procedentes do norte, e o governo do presidente Abd Rabo Mansur Hadi, que foi expulso da capital Sanaa e cujas forças se reagruparam no sul.