TEL AVIV, 9 SET (ANSA) – O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em comunicado conjunto com o Ministério da Defesa, revelou que o ataque realizado nesta terça-feira (9) em Doha, no Catar, foi decidido após o atentado a tiros realizado por dois palestinos em Jerusalém na última segunda (8). Hoje o Hamas reivindicou a autoria da ofensiva.
“Hoje ao meio-dia, diante de uma oportunidade operacional e após consultas com todas as autoridades de segurança, o premiê Netanyahu e o ministro da Defesa, [Israel] Katz, decidiram implementar as instruções dadas ontem à noite após o ataque em Jerusalém”, diz a nota, acrescentando que o bombardeio realizado por seu exército também em 8 de setembro contra um prédio na Cidade de Gaza, onde o Hamas supostamente guardava explosivos e que era usado como posto de observação, também motivou a decisão.
A comunicação oficial também afirmou que o premiê e o ministro “reforçam que a operação [no Catar] se justifica por completo, levando-se em consideração que a liderança do Hamas é a mesma que idealizou e organizou o massacre de 7 de outubro [de 2023], e nunca interrompeu ataques homicidas contra o Estado de Israel e seus cidadãos, incluindo a reivindicação do atentado de ontem em Jerusalém”.
Hoje um braço armado do Hamas assumiu a autoria do tiroteio realizado na segunda contra civis dentro de um ônibus na cidade israelense mencionada. A ofensiva deixou ao menos seis mortos e mais de 10 feridos. (ANSA).