Dez integrantes das forças de segurança iranianas morreram em dois ataques, um deles contra uma delegacia, reivindicados por um grupo extremista na região do Sistão Baluchistão, sudeste do Irã, informou a imprensa estatal nesta quinta-feira.

“Os atentados terminaram com as mortes de 10 membros das forças de segurança e de 18 terroristas”, afirmou a televisão estatal.

As autoridades anunciaram um primeiro balanço de cinco membros das forças de segurança e de 15 criminosos mortos durante dois ataques noturnos contra uma base da Guarda Revolucionária, o exército ideológico do Irã, em Rask e uma delegacia de polícia em Chabahar”, perto da fronteira com o Paquistão.

O grupo jihadista Jaish al Adl (Exército da Justiça em árabe), com base no Paquistão, reivindicou os ataques no Telegram.

O Jaish al Adl, um grupo rebelde sunita criado em 2012, executou vários ataques no território iraniano nos últimos anos.

O grupo é considerado uma “organização terrorista” pelo Irã, país de maioria xiita, assim como pelos Estados Unidos.

Em dezembro, o Jaish al Adl reivindicou um ataque contra uma delegacia em Rask que matou 11 policiais.

Em meados de janeiro, o Irã executou um ataque no Paquistão contra a sede do grupo, segundo a agência iraniana de notícias Mehr.

Irã e Paquistão trocam acusações com frequência sobre a permissão para que grupos rebeldes operem a partir dos seus respectivos territórios para executar ataques.

O Jaish al Adl foi treinado por ativistas separatistas dos Bálcãs.

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