TEL AVIV, 5 JUL (ANSA) – Os recentes ataques israelenses na Faixa de Gaza mataram pelo menos 70 pessoas e feriram mais de 330 nas últimas 24 horaS, informou a agência de notícias palestina Wafa.
As Forças de Defesa de Israel (IDF), contudo, declararam que atingiram mais de 100 alvos em várias áreas do enclave, matando dezenas de terroristas do Hamas e destruindo depósitos de armas, posições operacionais e túneis subterrâneos.
Paralelamente, dois comitês de Tel Aviv estão atualmente coletando informações sobre as condições médicas dos reféns ainda vivos em Gaza, em um esforço para estabelecer critérios de prioridade para um possível acordo de cessar-fogo gradual, informou a mídia local.
No enclave palestino, a Fundação Humanitária de Gaza (GHF) relatou que dois trabalhadores americanos ficaram feridos enquanto distribuíam alimentos para moradores da região.
“Relatórios iniciais indicam que este foi um ato hostil do Hamas. O fundo continua investigando e atualizará a situação com mais informações assim que estiverem disponíveis. Graças a Deus, os feridos não correm perigo de vida. Queremos apenas alimentar o povo de Gaza, só isso”, informou o grupo.
Os médicos do território alertaram que centenas de crianças correm o risco de morrer devido à grave escassez de leite para bebês, enquanto Israel continua a restringir a entrada de ajuda humanitária.
“Não consigo nem começar a descrever o quão ruim é a situação. No momento, temos fórmula suficiente para cerca de uma semana. Mas também temos bebês fora do hospital sem acesso a leite. É catastrófico”, afirmou Ahmad al-Farra, chefe de pediatria do hospital Nasser em Khan Younis.
As autoridades de saúde na Faixa de Gaza, controladas pelo Hamas, informaram que o número de mortos desde outubro de 2023 subiu para 57.338. (ANSA).