Ao menos 28 pessoas, principalmente familiares de combatentes do grupo Estado Islâmico (EI), entre eles nove crianças, foram mortas em ataques aéreos no leste da Síria atribuídos à coalizão internacional anti-extremista, informou uma ONG nesta terça-feira (13).

Os ataques se concentraram no domingo no último reduto extremista perto da fronteira iraquiana.

Nesta região, a coalizão impulsionada por Washington intervém em apoio aos combatentes curdos e árabes das Forças Democráticas Sírias (FDS) que realizam a ofensiva terrestre.

O balanço de vítimas não pôde ser confirmado, pois os ataques continuam e isso torna difícil remover os corpos dos escombros, de acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

“Pelo menos 28 corpos foram encontrados, dos quais 22 pertencem a parentes de membros do Estado Islâmico”, disse à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, que também relatou a existência de nove crianças entre as vítimas.

A identificação dos seis corpos restantes não pôde ser realizada, informou, afirmando que “os ataques aéreos se concentraram na cidade de Al-Shaafa”, ainda nas mãos dos extremistas.

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Desde quinta-feira, os ataques da coalizão causaram 72 mortes, destas a de 31 crianças, familiares de membros da EI, segundo o OSDH.

No domingo, depois de uma trégua de 10 dias, as Forças Democráticas Sírias anunciaram a retomada da sua ofensiva contra o reduto extremista das localidades de Hajin, Sussa e Al-Shaafa.

O cessar-fogo unilateral havia sido decidido após os bombardeios turcos sobre posições militares curdas no norte da Síria.


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