Ataque dos EUA contra houthis no Iêmen mata mais de 30

WASHINGTON, 16 MAR (ANSA) – Os ataques aéreos dos Estados Unidos contra os houthis no Iêmen deixaram pelo menos 31 mortos e mais de 100 feridos, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde do governo rebelde que controla parte do país árabe desde 2015.   

Segundo o presidente Donald Trump, o bombardeio foi uma reação contra os atos de “pirataria, violência e terrorismo” do grupo no Mar Vermelho, com recorrentes ataques a navios militares e mercantis ocidentais, colocando em risco a segurança em uma das principais rotas comerciais do mundo.   

Ou houthis são apoiados pelo Irã e aliados do grupo fundamentalista islâmico Hamas no conflito na Faixa de Gaza. A operação militar americana atingiu a capital Sanaa, as províncias de Saada e Al-Bayda e a cidade de Radaa.   

“Para todos os terroristas houthis: seu tempo acabou, e os ataques devem parar a partir de hoje. Do contrário, o inferno cairá sobre vocês como nada que vocês já tenham visto antes”, ameaçou Trump.   

O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, manteve o mesmo tom. “Está voltando uma era de paz por meio da força. Essa campanha terminará quando os houthis disserem: ‘Vamos parar de disparar contra seus navios e seus drones’. Enquanto isso, será implacável”, garantiu.   

A Casa Branca afirma que o bombardeio provocou a morte de “múltiplos líderes” dos rebeldes, mas sem dar números exatos.   

O grupo iemenita, por sua vez, prometeu que o ataque “não ficará sem resposta”, enquanto o Irã disse que a operação militar “constitui uma flagrante violação dos princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas”.   

Já a Aeronáutica de Israel está em alerta máximo para possíveis disparos de mísseis e drones por parte dos houthis.   

(ANSA).