Um indivíduo abriu fogo, nesta segunda-feira (23), contra uma escola da cidade de São Paulo, matou um estudante e feriu outros três, segundo as autoridades, que prenderam o agressor, também aluno desse colégio.

“Durante o ataque a tiros, três alunos foram atingidos. Uma aluna morreu, e outros três feridos estão sendo atendidos no Hospital Geral de Sapopemba”, informou o governo do estado de São Paulo em uma nota, na qual informou que um dos feridos se lesionou enquanto fugia do agressor.

O ataque ocorreu depois que uma pessoa vestindo uniforme escolar entrou nesta manhã na Escola Estadual Sapopemba, que, segundo as autoridades, tem 1.800 alunos.

Os feridos, duas meninas e um menino, estão “fora de perigo”, assegurou em entrevista coletiva o governador paulista Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos-SP), que disse estar “consternado” com essa nova “tragédia” em um centro educacional.

O agressor, um estudante da mesma escola, foi posteriormente preso pela polícia, que também ficou com a arma utilizada, confirmou o governo de São Paulo.

O motivo do ataque é desconhecido neste momento.

“Meus sentimentos aos familiares da jovem assassinada e dos estudantes feridos. Não podemos normalizar armas acessíveis para jovens na nossa sociedade e tragédias como essas”, escreveu no X, antigo Twitter, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Este ano, o Brasil registrou vários ataques a instituições de ensino, que deixaram dezenas de mortos.

No caso mais recente, em 10 de outubro, um adolescente foi assassinado, e outros três ficaram feridos em um ataque com faca quando saíam da aula em uma escola de Minas Gerais.

Em abril, no ataque mais mortal do ano, um homem de 25 anos invadiu uma creche no estado de Santa Catarina e matou quatro crianças, com idades entre 3 e 7 anos, utilizando um machado.

O governo anunciou este ano um plano de medidas para regular as redes sociais e tentar combater as crescentes ameaças violentas contra as escolas.

Nesta segunda, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou que o Laboratório de Crimes Cibernéticos de seu Ministério “foi acionado para auxiliar a Polícia de São Paulo a aprofundar as investigações”.

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