DAMASCO, 26 DEZ (ANSA) – Ao menos oito pessoas morreram durante uma explosão em uma mesquita em Homs, no centro da Síria, nesta sexta-feira (26). Um grupo extremista sunita reivindicou o ataque contra o templo situado em uma zona de maioria alauíta.
O Ministério das Relações Exteriores de Damasco classificou o atentado na mesquita de Imam Ali Bin Abi Talib como “uma tentativa desesperada” de desestabilizar o país, que há um ano passa por um período de transição com a chegada de um novo governo após a queda do regime de Bashar al-Assad.
“Este ato criminoso covarde” ocorre “no contexto de repetidas tentativas desesperadas de minar a segurança e a estabilidade e espalhar o caos entre o povo sírio”, disse o ministério, reiterando sua “posição firme na luta contra o terrorismo em todas as suas formas”.
Poucas horas após a explosão, o grupo extremista sunita Saraya Ansar al-Sunna reivindicou o ataque à mesquita situada em um bairro alauíta em Homs.
De acordo com uma publicação no Telegram, os combatentes revelaram que “detonaram vários dispositivos explosivos” no templo, prometendo continuar as ofensivas contra “infiéis e apóstatas”.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, condenou o atentado na Síria, definindo-o como “inaceitável”.
“Ataques contra civis e locais de culto são inaceitáveis, e os responsáveis devem ser identificados e levados à justiça”, declarou Guterres, citado pelo seu porta-voz Stéphane Dujarric.
(ANSA).