Atacante da Juventus critica reunião ‘estranha’ com Trump

ROMA, 19 JUN (ANSA) – O atacante Timothy Weah se manifestou nesta quinta-feira (19) após o encontro “estranho” com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, antes da estreia do clube italiano no Mundial de Clubes da Fifa.   

O norte-americano compôs a delegação que visitou o republicano no Salão Oval da Casa Branca, em Washington, e contou com McKennie, Vlahovi?, Koopmeiners, Locatelli e Gatti, além do presidente da Fifa, Gianni Infantino, do técnico Igor Tudor, de John Elkann, presidente da Stellantis e proprietário do clube italiano, e Giorgio Chiellini, ex-jogador e atual chefe de relações internacionais da equipe.   

“Foi tudo uma surpresa para mim, honestamente. Nos disseram que tínhamos que ir e eu não tinha escolha, mas isso me pegou de surpresa, realmente”, declarou Weah, após sua estreia no Mundial de Clubes, segundo o jornal “Corriere della Sera”.   

“Foi um pouco estranho. Quando ele começou a falar sobre política, Irã e todo o resto, foi como: ‘Ei, eu só quero jogar futebol, cara'”, acrescentou o filho do ex-Milan George Weah.   

O atacante da Velha Senhora, junto com seus parceiros de equipe, foram retratados em pé atrás de Trump – que recebeu uma camisa da equipe italiana – visivelmente constrangidos, principalmente porque o presidente dos EUA aproveitou a imprensa para falar sobre o conflito entre Irã e Israel, com os atletas o observando.   

Durante o encontro, Trump também abordou a questão da imigração.   

Apontando para os jogadores estrangeiros que estavam atrás dele, entre eles Vlahovic e Locatelli, o presidente declarou que são bem-vindos ao país. (ANSA).