O atacante argentino Alejandro “Papu” Gómez revelou nesta quarta-feira que tomou a decisão de deixar a Atalanta, clube emergente no futebol da Itália, e forçar a sua transferência para o Sevilla, da Espanha, na janela de transferências de janeiro deste ano, porque o treinador do time italiano, Gian Piero Gasperini, o tentou agredir.

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O argentino, de 33 anos, assumiu que desobedeceu a “uma indicação tática” durante a goleada imposta ao Midtjylland, na Dinamarca, por 4 a 0, em outubro de 2020, na fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa da temporada passada, o que tirou o técnico da Atalanta do sério.

“Faltavam 10 minutos para que acabasse a primeira etapa e ele (Gasperini) me pediu para jogar na direita, apesar de estar jogando muito bem na esquerda. Disse que não. Imagina responder isso em pleno jogo, hoje, com as câmeras… É normal que se chateasse”, começou por dizer Papu Gómez, em uma entrevista ao jornal argentino La Nación.

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“Aí, soube imediatamente que, no intervalo, ele me ia tirar de campo e assim foi. Mas, no vestiário, no intervalo, ele ultrapassou os limites e tentou me agredir fisicamente”, acrescentou o atacante, que explica que, nesse momento, disse “basta”.

Papu Gómez se reuniu, pouco depois, com o presidente da Atalanta, Antonio Percassi, assumindo que errou, ao que este lhe exigiu um pedido de desculpas a Gian Piero Gasperini. Uma exigência que o jogador cumpriu, mas que nada resolveu.

“Pedi desculpa ao treinador e aos meus companheiros por tudo o que tinha acontecido. E não recebi nenhum pedido de desculpa do treinador. Como podia perceber? O que eu fiz era errado e o que ele fez estava correto”, completou Papu Gómez. “Tive de sair do clube. Espera um pedido de desculpa do treinador que nunca chegou”.


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